domingo, 4 de março de 2012

Guerra cambial e Tsunami monetário

Rubens Gerchman
A presidente Dilma Rousseff criticou nesta quinta-feira a guerra cambial, que prejudica a competitividade da indústria nacional. Ela criticou os países desenvolvidos, que não possuem rigidez em sua política fiscal e despejaram US$ 4,7 trilhões no sistema financeiro. Ela classificou o fenômeno como um "tsunami monetário".
"As condições de competitividade são adversas, não porque a indústria brasileira não seja produtiva ou que o trabalhador brasileiro não seja produtivo, mas porque há uma guerra cambial baseada numa política monetária expansionista, que cria condições desiguais", disse a presidente.
"É por isso que nos preocupamos, sim, com esse tsunami monetário dos países desenvolvidos, que não usam políticas fiscais de ampliação da capacidade de investimento para sair da crise. É importante que a gente perceba isso [o despejo de US$ 4,7 trilhões], que é perverso para o resto dos países, principalmente aqueles em crescimento, como os emergentes", disse. "Esses países mostram que eles compensam essa falta de rigidez fiscal com uma política monetária absolutamente inconsequente no ponto de vista do que ela produz sobre os mercados internacionais."



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